Durante o mês de maio, uma simulação de uma situação real e relevante para a sociedade foi realizada dentro do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) São Paulo, campus Higienópolis, o MackEleições - ação na qual os alunos mackenzistas passam por todo um processo de uma eleição. Além de candidatos verídicos e com propostas autênticas, as urnas eletrônicas foram cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral – São Paulo (TRE/SP), em parceria com a EJEP (Escola Judiciária Eleitoral Paulista).
De acordo com o idealizador do projeto e professor de História do CPM, Ricardo Peres, essa é uma ferramenta prática e eficaz para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres sociais. “Ao compreender o processo eleitoral, nossos alunos analisam criticamente as propostas dos candidatos. Eles desenvolvem habilidades como discernimento, interpretação, análise de discurso, oratória nos debates e identificação de possíveis fake news”, detalhou.
Segundo Peres, mais de 900 alunos dos 6° ao 9° ano participaram da iniciativa que é interdisciplinar. A dinâmica envolve português, para elaborar discursos e propostas; matemática, para trabalhar gráficos nas pesquisas de intenção de votos; artes, na elaboração das propagandas eleitorais; Projeto de Vida e ensino religioso, no exercício do respeito e ética.
Na prática, cada sala disputa suas plenárias internas escolhendo seu candidato e, em sequência, os partidos organizam suas propostas divididas em quatro temas: sustentabilidade, projeto social, melhoria para o intervalo/recreio e uma pauta livre. Em conseguinte, ocorre a campanha de 15 dias e, posteriormente, um debate entre os candidatos. Por fim, é realizada a votação e a diplomação dos eleitos.
Entre os presentes na ocasião estavam o capelão do CPM, reverendo Alexandre Antunes; o assessor pedagógico, professor Adriano Bareia; o coordenador do Ensino fundamental II do CPM, professor Anderson Magalhães; a orientadora Pedagógica do CPM, professora Ana Carolina Junqueira; as orientadoras Educacionais do CPM, professora Udemilta Lopes, professora Ana Maria Justino e professora Luci Fumiko; o coordenador do projeto, professor Ricardo Peres; a juíza assessora da Presidência do TRE-SP, Fernanda Mendes Simões Colombini; e a coordenadora da EJEP, Vanessa Nigres Diniz.