O Hospital Evangélico, como é regionalmente conhecido, foi fundado por ações e correspondências iniciadas pelo Missionário Norte-Americano Albert Sidney Maxwell (1883 - 1947) , lembrado por todos como um dinâmico missionário e bom desbravador que atendeu as necessidades do povo: igreja, escola e hospital, consequentemente evangelho, educação e saúde.
A existência do Hospital Evangélico em Dourados teve a colaboração da esposa de Albert Maxwell, Mabel Davis. Relata os escritores João Augusto Capilé Jr, Júlio Capilé e Maria de Lourdes Cruz e Souza, no livro História, Fatos e Coisas Douradenses que Dona Mabel, era amiga de duas ricas e solteiras irmãs, nos Estados Unidos, Annie e Dulie King. Os pais delas haviam falecido e elas tinham herdado grande fortuna. O pai, Dr. Goldsby King (1860-1920) era médico e de família presbiteriana (*). Dona Mabel sempre relatava, em suas cartas, os problemas e aventuras desta terra tão longínqua e inóspita e da vida missionária aqui vivida.
Continuam os autores que, naquela carta, ela desabafou sobre um fato ocorrido que causou muita tristeza: uma senhora jovem da roça, veio ao povoado muito doente, procurando meios aqui. Seu caso era cirúrgico e aqui não havia nenhum hospital, nem jeito algum de resolver o caso (...) Levaram de carreta para Ponta Porã, mas no caminho morreu. Este fato tocou fundo nas irmãs americanas, que mandaram, para construir um hospital, 25 mil dólares, por intermédio da East Brazil Mission, com a condição deste hospital ser registrado com o nome de seus pais.
Em 1944, surgiu o Hospital Evangélico Dr. e Sra. Goldsby King e, em 1945, chega a Dourados para dirigir a instituição, o médico Antônio Alves Duarte e a esposa, Hilda Bergo Duarte, ambos evangélicos.